domingo, 29 de maio de 2011

Visita inesperada


Mais uma vez, ela me procurou,
Ontem à noite, deitou em minha cama.
E como quem não quer nada foi aos poucos me tomando.
Absorveu minha raiva, enxugou minhas lágrimas
E me fez outra vez mulher.
Suas mãos percorreram meu corpo,
Pôs em minha boca o seu gosto,
O hálito ardente em meus ouvidos,
E minha boca sussurrando seus gemidos
Sua língua quente em meu sexo molhado,
A pele nua,
O suor provocado pelo contato
Os cabelos misturados,
As mãos e os desejos saciados
E assim ela se foi.
Fiquei ali, em silêncio refletindo.
Não foi bom, não foi ruim,
Talvez apenas um efeito da distância...

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