quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Inconstância


No frio da noite pálida
Lancei meus medos sobre a mesa
Dispostos como as cartas de um baralho
Um leque exposto de um rio de medos e incertezas

Na palidez das horas frias
Tentei aquecer meu corpo com um manto de esperanças
Havia um vão, o silêncio, um vazio,
A palidez e o frio.

Havia o eu e nada mais.
A mesa, as sombras, os medos e a incerteza.
O corpo frio, o sangue quente nas veias a pulsar.
Inconstância!
Palavra negra que aflige as almas dos que vivem amar.  

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