quarta-feira, 3 de abril de 2013

Rodoviária


Um café quente na bancada
Do outro lado, pessoas que esperam isoladas
Pessoas que esperam parentes
Pessoas que esperam destinos
Pessoas que esperam por nada
A velha senhora sozinha
Um policial que ouve gunz’s roses do outro lado
O homem que vagueia sem destino
E que inconvenientemente me pede um trocado
O jovem casal que ‘arrasta’ os filhos
Dois garotos pequenos, com um presente corrompido
E um futuro quase reservado
Na barriga, a mulher carrega o terceiro filho,
Pra breve esperado
Muitas vidas cruzadas.
Quando todos estes personagens se encontrarão novamente?
Histórias que se cruzam invisíveis
E quase ninguém vê
quase ninguém repara.


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