domingo, 19 de novembro de 2017

Efêmero


Compreendi com muito esforço
que o amor não pode agregar a ideia de pertencimento.
O amor é um sentimento efêmero,
ele aflora, se edifica,
nos fortalece e modifica.
Mas o amor também muda,
acaba, se transforma.
E a alegria e plenitude daquele sentimento tão perfeito
se convertem em uma dor dilacerante
que nos rasga a alma e estraçalha o peito.
Mas o problema não é o amor, é o conceito.
O amor não é como a gente viu
nas histórias que o cinema nos contava.
O amor não é ser, o amor é estar.

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